A Prefeitura da Barra dos Coqueiros promoveu na manhã desta sexta-feira, 25, uma Audiência Pública para discutir a criação do Plano Municipal pela Primeira Infância, um documento essencial para a implementação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento de crianças de 0 a 6 anos. O encontro ocorreu no auditório da Escola Municipal Maria Raimunda de Oliveira Rezende e contou com a participação de membros da Comissão do Plano pela Primeira Infância e de cidadãos.
O Plano Municipal pela Primeira Infância – que guiará ações do município por um período de dez anos – está sendo construído de forma colaborativa e intersetorial, reunindo Assistência Social, Saúde, Educação, Cultura e outras áreas, com o objetivo de definir estratégias que garantam às crianças um ambiente saudável, seguro e favorável ao seu desenvolvimento.
Políticas de longo prazo
Para Jane Rabelo, coordenadora da Comissão do Plano pela Primeira Infância, a Audiência Pública representa um momento de grande importância para a sociedade. "Estamos hoje aqui para dialogar com membros da comissão e com a população sobre a construção do Plano pela Primeira Infância. É algo de extrema relevância para o futuro de nossas crianças. Temos que lembrar que este plano vai existir independentemente do gestor que esteja à frente do município. Ele transcende gestões e busca garantir políticas de longo prazo", ressaltou.
O caráter intersetorial do plano foi enfatizado por Monike Barbosa, membro da Comissão pela Primeira Infância e secretária adjunta municipal de Educação da Barra dos Coqueiros. Ela destacou também que a interligação entre educação, saúde e assistência social é essencial para atender às necessidades das crianças de maneira integral.
“Esse plano é um marco para a Barra dos Coqueiros, para o desenvolvimento das crianças. A educação, a saúde e a assistência têm que estar de mãos dadas para a construção efetiva desse plano”, afirmou a secretária adjunta. Monike ainda frisou que a contribuição da Educação perpassa por todos os eixos do plano, tanto na parte do ensino na escola, como também em espaços recreativos nos setores urbanos, como as praças.
“O suporte educacional vem trazendo análises do desenvolvimento da psicomotricidade nas praças públicas. Isso vai desenvolver aquelas crianças que têm necessidades especiais, como, por exemplo, dificuldade de locomoção. Então, este plano chega, justamente, para desenvolvermos as legislações, para quebrarmos barreiras arquitetônicas”, destacou Monike Barbosa.
Participação da população
A dona de casa Maria Fátima dos Santos, avó de duas crianças, fez questão de participar da audiência. “Meus filhos são maiores, mas eu tenho duas netas. É importante acompanhar esse tipo de iniciativa. Eu sou cadastrada no Bolsa Família e as minhas netas, praticamente, são criadas ao meu lado. Como elas frequentam escola, estão crescendo, eu gostaria de ter esse acompanhamento do desenvolvimento da infância delas. Saber o passo a passo das coisas, como é que acontece", declarou.